domingo, 22 de abril de 2012

8ª série

Laboratório de informática 23/04/2012 

http://www.historiadigital.org/ 

1º acessar o link acima. 

2º No item História do Brasil, clicar em Brasil República. Tente resolver a: 
a) Questão
Guerra do Constestado 
b) Questão A Constituição de 1937
c) Questão Programa a Hora do Brasil.

3º Retorne para a home principal. Clique em Idade Contemporânea. Clicar em 1ª Guerra Mundial. Navegue nos links. 

4º Retorne para a home principal. Clique em Idade Contemporânea. Clicar em Revolução Russa. Navegue nos links. 

5º Retorne para a home principal. Clique em Idade Contemporânea. Clicar em Crise de 1929. Tente resolver a questão. 

6º Retorne para a home principal. Clique em Idade Contemporânea. Clicar em Regimes Totalitários. Há muito o que navegar. 

 Por último, que tal navegar no link curiosidades?

7º ano

Laboratório de informática 23/04/2012

 Vamos navegar nos links abaixo e conhecer vários temas que estudamos nesse 1º trimestre.  Tem muita coisa interessante.

http://catedraismedievais.blogspot.com.br/

http://ascruzadas.blogspot.com.br/

http://joiasesimbolosmedievais.blogspot.com.br/

http://castelosmedievais.blogspot.com.br/

http://gloriadaidademedia.blogspot.com.br/

http://cidademedieval.blogspot.com.br/

sábado, 24 de março de 2012

6º ano - Filme 10.000 a.C

Confesso que nunca tive o menor interesse em assistir 10.000 a.C, mas com a insistência de alguns alunos e comentários de quem já assistiu, resolvi dar o braço a torcer. Sempre utilizei em sala o clássio A guerra do fogo (apesar do dilema sobre as cenas de sexo e violência, ainda que indicado para alunos de 10 anos). Bem, assistindo o filme 10.000 a.C comecei a ficar em estado de choque! Como assim? Tipo assim? Talvez eu esteja errada... pois não é possível erros tão crassos em um filme que leva esse título. 

Após assisti-lo naveguei em alguns sites para confirmar minhas suspeitas e ufa... até que eu sei um pouquinho de História, menos mal. Li sites de defesa do diretor, afirmando que ele tem a liberdade de fazer como quer. Tá meu filho, mas depois que os alunos acreditam no que assistem, sobra é pra nós em sala de aula. Agora entendo porque meu sobrinho na quinta-feira passada me perguntou como as pirâmides tinham sido construídas e quando eu comecei a tentar explicar ele disse "foram os mamutes que levaram as pedras". Pensei comigo mesma "está me enrrolando para não estudar espanhol!". Agora eu entendo TUDO!

Inclusive li um site onde a professora passa um trabalho utilizando como fonte o filme... céus! Conclusão, meninos e meninas, passarei o filme, eu prometi, mas terei que falar o tempo todo, citando alguns detalhes imbecis que estão no filme. 

Tipo:
Mamute no Egito? Esse animal de grande porte é bem peludo, sobreviveria ao calor do Egito? E pequeno detalhe, ele foi um animal que habitou o norte: da Ásia e da América. Não sobrinho, não foram eles que construíram as pirâmides do Egito. 

Falando em Egito, no filme as pirâmides já estao em construção. Outro pequeno detalhe, o auge dessa sociedade foi de mais ou menos 4.500 a.C (sempre jogo a data mais ou menos por alto). Construção de pirâmides então, só há 2.500 a.C. 

O amor romântico na Pré-História, sinceramente, não vou nem comentar. Me nego!

Gente! O que aquele Tigre-Dente-de-Sabre está fazendo ali, todo dócil depois de ter sido salvo pelo mocinho? Ele foi um animal do continente americano. 

Pimenta e sementes de milho? Como assim? São vegetais da América também!

As aves carnívoras também são da América e foram extintas há muitos anos, muitos mesmo. Tipo 2 milhões de anos. 

O cavalo então nem se fala, pois foi um animal domesticado apenas 3.500 a.C. 

Parece que vi espadas e objetos cortantes? E algemas de ferro? Caraca! Sua utilização por alto começou há 3.500 a.C. 

Essas datas são importantes SIM! Há 10.000 a.C o homem estava no período Mesolítico (termo que nem ensino para meus alunos do 6º ano, eles vão estudar a Pré-História com mais detalhes no Ensino Médio). Período entre o Paleolítico (caça e coleta) e Neolítico (agricultura). Período da última Era Glacial (o diretor pelo menos nisso acertou) e início da Era Geológica que estamos até hoje. Período da formação de desertos, florestas tropicais e rios (falando em rios, os barcos só começaram a ser utilizados 4.000 a.C, logo aqueles lindos barcos navegando no Rio Nilo, também é sem noção.)

E no filme parece tudo tão pertinho né!? O povo oriental perto do povo caucasiano, bem pertinho dos povos africanos. Locais montanhosos e gelados que se misturam com florestas de aspecto tropical e os desertos. Oh! Coisa de louco! Vai tentar tirar isso depois da memória do aluno!

Finalizando: Não abro mão do clássico A Guerra de Fogo, com todo o seu dilema. 10.000 a.C utilizá-lo só se for para apresentar erros históricos e péssima produção de efeitos especiais.

terça-feira, 20 de março de 2012

Imagens - Idade Média



 mosteiro



Feiras

7º ano - Idade Média


Como era a vida na Idade Média

Por mil anos, a Europa dividida em feudos foi controlada pela Igreja e por nobres. A Idade Média moldou o continente que dominaria o planeta, mas a vida era dura

Tiago Cordeiro | 01/04/2010 14h46
*Ilustrações Eduardo Schaal
Sábado de um típico camponês na França do século 10 começa às 5 da manhã. Ele, a esposa e os quatro filhos acordam em sua casa de um único cômodo, comem mingau de pão e dão início à labuta. O pai e os mais velhos, de 12 e 14 anos, vão para o campo - a colheita de trigo e cevada está atrasada. A família passou os dois dias anteriores cumprindo o trabalho obrigatório nas terras do senhor feudal. Há muito o que fazer. A mãe e os mais novos, de 6 e 8 anos, vão lidar com a horta e as galinhas. Todos fazem uma rápida pausa para comer (sempre que possível, peixe). O batente só termina quando já está escuro. Eles dormem juntos, sobre um amontoado de palha, iluminados por velas de sebo e aquecidos por uma pequena fogueira no centro do cômodo. Descansam felizes. O dia seguinte é o único da semana em que a rotina árdua muda um pouco: seguem o comando dos sinos e vão à missa. Rezam por suas almas e são orientados mais a temer o diabo que a adorar a Deus. 

Assim viveram, durante dez séculos, 90% dos habitantes do Velho Continente. Do ponto de vista deles, a Idade Média foi uma época de contrastes sociais profundos, violência, doenças (a metade dos bebês não chegava aos 2 anos) e tímido avanço tecnológico, à mercê das intempéries da natureza. Nessa era de preces, pão e fuligem, as pessoas mais simples morriam cedo, comiam quando dava e se submetiam às determinações dos senhores e dos padres. Já a nobreza construía castelos, cobrava impostos pesados e devorava até 9 mil calorias diárias. Um singelo botão de ouro no vestido de uma dama equivalia a 140 dias de trabalho de um camponês. 
A Idade Média é delineada pouco antes da data oficial de origem: 4 de setembro de 476, quando o imperador Rômulo Augusto é destronado. Desde os anos 300, a falta de controle de Roma sobre as províncias dava margem para as constantes invasões dos bárbaros - os estranhos povos do norte que não falavam latim. Moradores de áreas isoladas estavam sujeitos a ondas de saque permanentes. Na falta de um governo central forte, o jeito foi pedir ajuda aos ricos mais próximos. "No século 4, começa a surgir uma relação de dependência. Os camponeses oferecem tudo o que têm: a força de trabalho. Em troca, conseguem viver com o mínimo de paz", diz Paul E. Szarmach, diretor da Medieval Academy of America. Essas relações são mediadas por códigos de honra, obrigações claras, e acabam disseminadas. Normas de conduta são herdadas da seita judaica que havia se desenvolvido e ocupado corações e mentes do império. Entre os legados romanos incorporados pela Idade Média, o cristianismo é o mais marcante. De reis a agricultores, é mandatório seguir os ditames da Igreja.

MOsteiros se espalham pelo continente e logo se configuram como o grande (e único) centro de saber. "Em tempos sem imprensa e de ampla maioria de analfabetos, as bibliotecas dos mosteiros são um instrumento de controle. Mesmo nobres ricos só têm acesso a obras consideradas aceitáveis", afirma Patrick Geary, historiador da Universidade da Califórnia. Rica, aliás, também é a Igreja. Prospera com o dízimo e doações de terra, o que permite a proliferação das construções. As abadias funcionam como abrigo para os desvalidos (veja à dir.). E para os enfermos, claro. As doenças são vistas como uma manifestação do mal. Os tratamentos consistem em emplastros (o mais comum é feito de mel e cocô de pombo), sangrias e orações. A ciência médica é rejeitada, e os conceitos, oriundos dos gregos, não identificam que enfermidades típicas do período - disenteria, ergotismo (envenenamento por cereal contaminado), peste bubônica - resultam das más condições de higiene e saneamento. O camponês medieval toma banhos semanais (mais do que muitos europeus do século 19), mas dorme com os animais dentro de casa e faz suas necessidades ao relento. Mesmo os castelos só têm uma privada; não há tratamento de dejetos. 

Os religiosos trabalham em suas próprias plantações. Mas nem o serviço braçal muda certos hábitos. São Jerônimo (347-420) dizia que quem aceitou a fé e se lavou no sangue de Cristo não precisava mais aguar o corpo. Por isso os monges fugiam à regra e não tomavam banho mais que cinco vezes... por ano. São eles os maiores produtores de vinho, cerveja e queijo. Em dias comuns, consomem 1,5 quilo de pão (muitos usam grandes fatias no lugar de pratos), com 200 gramas de carne e queijo, e 1,5 litro de vinho ou cerveja.
Exceção feita a poucos personagens, como Carlos Magno (747-814) e Luís IX (1214-1270), os reis têm pouquíssimo poder para além dos muros de suas propriedades. Entre os séculos 9 e 12, a Europa se divide em cerca de 60 feudos. São os senhores feudais que controlam a vida dos arredores. A partir de suas casas fortificadas, que evoluem até se tornar castelos no século 10, eles vivem cercados por empregados. O camponês passa a metade de seu tempo útil trabalhando no chamado manso senhorial, a área de plantio do latifúndio. Ele mesmo vive e cultiva seu alimento nos arredores. Tudo o que planta ali é seu, mas não tem direito a manter em casa fornos ou moinhos. Para usá-los, paga aluguel na forma de produtos que colheu nas terras sob seu controle, patrimônio do senhor. É dele, aliás, entre outras benesses, a prerrogativa de desvirginar as filhas recém-casadas de seus súditos. Ele provê a segurança da comunidade; promove o treinamento de cavaleiros, torneios festivos e a organização das tropas para os combates (veja à dir.). "Nas cruzadas, camponeses e nobres combatiam lado a lado, mas os primeiros eram sempre infantes e estavam em geral mal armados, ao passo que os nobres lutavam nas tropas de elite (a cavalaria) e dispunham dos melhores armamentos", diz Marcelo Cândido da Silva, coordenador do Laboratório de Estudos Medievais da USP. Não só as cruzadas tiram o sangue de cavaleiros e camponeses. As guerras entre os feudos são recorrentes.
 

O período medieval deixou, sim, seus legados . Nele se desenharam os contornos dos principais países europeus válidos ainda hoje. A experiência de autonomia política dos feudos, apesar da influência da Igreja, daria origem ao estado moderno laico. A lista de heranças inclui ajustes no direito romano - que abusava da pena de morte, amenizada por influência cristã. De toda forma, algo é inegável: para quem fazia parte da imensa maioria pobre, a vida era dura e as perspectivas de futuro não iam muito além de conquistar, com sofrimento e suor, uma vaga no Paraíso que nunca teriam na Terra.



sábado, 3 de março de 2012

Portfólios Pessoais 6º ano A e B








De que adianta aprender sobre a História da Humanidade se não conheço a minha própria história? Foi com esse pensamento que os alunos do 6º ano A e B organizaram informações, documentos, fotos e objetos em um portfólio pessoal. Estou lendo cada um com muito carinho e me encantando. A participação da família na elaboração desse trabalho é visível e a orientação (SOE) vai elaborar uma carta de agradecimento. Aliás, é uma confiança que eu agradeço também, tem objetos desses alunos (dentinhos, umbigos, documentos originais, fotos...) que estou cuindando muito bem. Ontem a sala dos professores ficou em festa com esses portfólios. Um trabalho que encantou a todos nós.